As chuvas fortes continuam causando prejuízos no Norte e Nordeste do país. De acordo com a Defesa Civil, um dos estados mais castigados é o Maranhão, onde o número de desabrigados e desalojados passa de 9 mil. A previsão da Agência Nacional de Águas (ANA) é de que a situação se agrave nas próximas semanas.
Os municípios maranhenses mais afetados pelas chuvas são Pedreiras e Trizidela do Vale, ameaçados pela falta de água e energia elétrica. Nas duas cidades, as escolas estão fechadas.
Segundo a Defesa Civil, uma equipe visita hoje o município de Pedreiras para levar remédios, alimentos e verificar as necessidades da população.
O subtenente Martins, da Defesa Civil do Maranhão, afirma que até o momento 13 municípios decretaram situação de emergência e 17 alertaram para problemas com a chuva. De acordo com ele, o alerta é para que a população siga as orientações da Defesa Civil caso residam em área de risco.
;Peço que a população atenda o apelo da Defesa Civil para que deixem suas casas e procurem um abrigo público. As chuvas devem continuar e a tendência é que os rios aumentem o nível causando risco para a população;, explica o subtenente.
O superintendente da ANA, Joaquim Gondim, adiantou que as chuvas são normais nesta época do ano nas regiões Norte e Nordeste. Mas, às vezes esses ciclos podem ficar mais severos, com inundações, como está ocorrendo no Maranhão, ou secas prolongadas. Gondim disse que o período intenso de cheias ainda está por vir.
;A grande cheia que vai acontecer ainda não aconteceu. Ela está prevista para maio e junho. Aí, sim, pode atingir até a cidade de Manaus;, afirma o superintendente.
Gondim disse que já foi dado alerta para que a população se mobilize e se prepare para as cheias a partir de maio. O governo também está adotando ações preventivas.