A Polícia Civil de Florianópolis manteve nesta quarta-feira (14/4) diligências para tentar levantar pistas e descobrir os responsáveis pelo assassinato da produtora cultural norte-americana Deborah Gaylord Gentil, encontrada morta ontem entre tubos de concreto no Sertão do Ribeirão da Ilha, no sul da capital catarinense. A equipe do delegado de polícia Ênio Matos localizou o carro alugado pela vítima, abandonado na Lagoa do Peri, a cerca de cinco quilômetros do local onde estava o corpo de Deborah. O achado reforça a tese de latrocínio - roubo seguido de morte.
No carro foram encontradas marcas de sangue. A polícia acredita que a produtora foi morta em outro lugar e levada para o Sertão do Ribeirão da Ilha, local de pouco movimento. Segundo as investigações, Deborah teria almoçado com um grupo de amigos na Praia dos Açores e depois retornado sozinha para a Praia do Campeche, onde estava hospedada desde quinta-feira da semana passada, para continuar um trabalho de pesquisa para um livro sobre a cultura local. O corpo da produtora foi liberado hoje pelo Instituto Medico Legal (IML) e encaminhado para São Paulo, onde a vítima residia há 20 anos