Após dez anos sem vir ao País, o grupo americano de hard rock Kiss foi recebido de forma apoteótica por cerca de 37 mil pessoas na noite de terça-feira (7/4) na Arena Anhembi, em São Paulo. Às 21h35, a cortina preta levantou e o homem da língua de 17 centímetros, o baixista Gene Simmons, mandou um gutural "boa noite, São Paulo" e abriu suas asas de morcego de couro sobre a zona norte, ao som da primeira música da noite, Deuce. A turnê do Kiss celebra 35 anos da banda, que toca nesta quarta (8/4) no Rio, na Praça da Apoteose.
O som falhou durante a segunda música, Stutter, e mal se ouvia a voz de Paul Stanley. O telão também não estava um primor no início do show, com delays de imagem. Conforme o show transcorria, a performance mostrava que há um novo ingrediente explosivo no som do Kiss, muito mais impactante que o foguetório - o guitarrista Thommy Tayer, integrante novo da banda, fera nos solos.
Antes de tocar C;Mon and Love Me, Stanley perguntou à plateia quantos dali possuíam o disco Alive, clássico do grupo e que norteava o repertório. A maioria levantou a mão.
A banda previa tocar 14 músicas na noite, fechando com 6 canções no bis. O repertório seguia o figurino à risca, com a mesma sequência de Chile e Argentina, onde tocaram antes de chegar ao País.