O cardeal Giovanni Battista Re, presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina, defendeu em uma entrevista neste sábado a excomunhão da mãe da menina de 9 anos que fez um aborto depois de ter sido estuprada e engravidada pelo padrasto.
O arcebispo de Recife, José Cardoso, também determinou a excomunhão de toda a equipe médica que realizou o aborto na menina.
"É um caso triste, mas o verdadeir problema é que os gêmeos concebidos eram duas pessoas inocentes, que tinham o direito de viver e que não podiam ser eliminados", afirmou ao jornal La Stampa o cardeal Re, que também é prefeito para a congregação dos bispos.
"É preciso sempre proteger a vida, os ataques à Igreja brasileira são injustificados", acrescentou.
"A excomunhão dos que provocaram o aborto é justa porque a operação é a supressão de uma vida inocente", concluiu.