Subiu para 36 o número de cidades do Rio Grande do Sul que decretaram situação de emergência por causa da estiagem. Conforme a Defesa Civil do Estado, os decretos têm caráter econômico por causa das perdas registradas principalmente na agricultura, mas ainda não há falta de água para abastecimento da população. Mesmo assim, o nível crítico de alguns rios provocou medidas adicionais das prefeituras para preservar reservatórios
Em São Leopoldo, na Grande Porto Alegre, por exemplo, o prefeito Ary Vannazzi (PT) editou decreto que prevê notificar moradores flagrados desperdiçando água. Também foi acionado acordo com os produtores de arroz que captam água do Rio dos Sinos para o funcionamento das bombas com intervalos de dois dias.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) espera chuvas um pouco abaixo do habitual em janeiro no Estado. Em fevereiro, a tendência é de volumes dentro do padrão na metade norte e pouco abaixo da média no sul. Os pequenos agricultores do Estado encaminharam reivindicações aos governos estadual e federal para amenizar as dificuldades decorrentes da estiagem.