A Polícia Civil de São Paulo, em greve há mais de 30 dias, realizou nesta quinta-feira (30/10) uma assembléia para decidir os rumos das negociações e discutir o projeto de lei que prevê reajuste de 6,5% no salário base. Segundo Wagner Nunes Leite Gonçalves, diretor do sindicato dos investigadores de São Paulo, a greve só acaba quando a categoria receber uma proposta que considere digna "Por hora, não temos condições para voltar a trabalhar", garante.
Gonçalves explica que os policias estão tentando melhorar a proposta de reajustes e paridade entre todos os membros da corporação. "Enfrentamos os mesmos tipos de crimes em qualquer cidade. Não é justo que um policial que trabalhe em São Paulo ganhe mais que um colega de uma cidade menos populosa."
Entre as reivindicações, está a de um reajuste de 15% no salário base. Ainda de acordo com o diretor do sindicato, os policias pensam em propor uma lei orgânica para todo o país. "Estivemos em Brasília ontem conversando com o secretário de Nacinal de Segurança Pública, Ricardo Balestreri."
Até o momento, os grevistas não receberam nenhuma proposta do governo do estado de São Paulo.