O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta quinta-feira (2/10) à Justiça 11 pessoas suspeitas de envolvimento num esquema de desvio de verbas do Bolsa-Escola na cidade paraense de Porto de Moz. Entre os acusados estão oito funcionários da Secretaria Municipal de Educação. A pasta é responsável pela distribuição dos cartões que permitem o saque do benefício. Outros dois envolvidos são parentes dos servidores e o último é ex-empregado da casa lotérica onde o dinheiro era retirado.
Segundo o MPF, a fraude consistia em falsificar informações nos cadastros do programa, incluindo nomes falsos de crianças. Outro método adotado pelo grupo era o extravio dos cartões. "Os reais beneficiários eram enganados e ficavam meses sem receber", afirmou o procurador da República Alan Rogério Mansur Silva. Se forem condenados por peculato e estelionato qualificado, os acusados podem pegar até 18 anos de prisão.