Em nota divulgada nesta terça-feira (23/09), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) negou as acusações da deputada Marina Maggessi (PPS-RJ) de que integrantes do movimento estariam envolvidos com o tráfico na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Segundo o movimento, não há qualquer espécie de envolvimento de seus integrantes com traficantes ou com o crime organizado.
O MST considera que a deputada foi "irresponsável" e "leviana" no depoimento prestado na manhã de hoje à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das milícias da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
;A deputada Maggessi, ao associar a luta pela reforma agrária com o crime organizado, transforma uma fratura social histórica em questão de polícia e atende os interesses mais reacionários da sociedade, o latifúndio e o agronegócio. Somos um movimento social de trabalhadores rurais que luta por justiça social e pela reforma agrária, como determina a Constituição de 1988. Defendemos os direitos humanos e reprovamos atos contrários à vida;, diz a nota.
Quanto ao ex-líder do movimento José Rainha Jr., que teria participado da posse de líderes comunitários na favela, a nota alega que ele e os integrantes de seu grupo não participam atualmente de nenhuma instância de coordenação nacional, estadual ou local. ;As articulações, pronunciamentos públicos e entrevistas na mídia dos envolvidos não são da responsabilidade do MST;.