Jornal Correio Braziliense

Brasil

Sábado terá campanha especial de vacinação contra rubéola

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Rio de Janeiro - O Ministério da Saúde promove neste sábado (30/08) um dia de mobilização especial da campanha de vacinação contra a rubéola, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Cerca de 220 mil pessoas, entre voluntários e servidores da saúde, vão atender a população em 70 mil postos de vacinação, que ficarão abertos ao longo de todo o dia. A meta do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, é fazer com que 70 milhões de pessoas sejam vacinadas até 12 de setembro, quando a campanha chega ao fim. Até agora, cerca de 50% deste total foi imunizado. Nesta reta final da campanha contra a doença, atletas que competiram nas Olimpíadas de Pequim vão incentivar à população a comparecer aos postos de saúde. O ministro Temporão espera que os homens, foco da campanha, participem mais efetivamente da imunização. "Agora a estratégia é redobrar a comunicação e chamar principalmente os homens, porque as mulheres estão sempre à frente", disse o ministro. De acordo com o Ministério da Saúde, todos devem ser imunizados, independente do histórico de vacinação ou doença anterior. A campanha contra a rubéola é a maior já realizada no mundo com o objetivo de imunizar indivíduos adultos. Com isso, o governo pretende eliminar a doença no país até 2010. Os homens são o principal foco já que, em anos anteriores, o público-alvo eram as crianças e as mulheres. Para se ter uma idéia, dos 8.684 casos de rubéola confirmados no país, em 2007, 70% deles correspondem a pacientes homens. Quem pretende tomar a vacina precisa conhecer também as contra-indicações da vacina. Não podem tomar a dose mulheres grávidas; pessoas que já tiveram reação alérgica grave à vacina; indivíduos com imunodeficiências congênitas ou adquiridas; pacientes que estão fazendo uso de corticóides em doses imunossupressoras, ou seja, que baixam a imunidade; pessoas em tratamento quimioterápico; e por transplantados de medula óssea cuja cirurgia tenha sido feita há menos de dois anos. Em caso de dúvida, é recomendado que se procure um profissional de saúde.