O Estado de São Paulo atingiu o menor índice de mortalidade infantil de sua história, conforme balanço da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) com base nos dados da Secretaria de Estado da Saúde. De acordo com a secretaria, no ano passado, o índice ficou em 13,1 óbitos de crianças menores de um ano por mil nascidas vivas, o que representa uma queda 11 5% na comparação com 2003, quando o índice foi de 14,8. Em relação a 1995, ano em que a mortalidade ficou em 24,6, a queda foi de 46,7%.
Na região metropolitana de São Paulo o índice de 2007 foi de 12 9, contra 13,3 no ano anterior, 13,4 em 2005, 14,4 em 2004 e 14 8 em 2003. Ainda segundo a secretaria, o aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são os principais motivos para a queda do índice de mortalidade infantil, considerado o principal indicador de saúde pública, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Ano a ano, o Estado de São Paulo vem conseguindo reduzir as mortes infantis. Em 2006, o índice havia sido de 13,3, no ano anterior, 13,4. Em 2004, foi de 14,3. Em 2002, o índice ficou em 15,0 e, em 2001, 16,1. Dos 645 municípios paulistas, cerca de 250 apresentaram índice de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, comparável a países desenvolvidos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 19.
Municípios
Barretos foi a região do Estado que apresentou o menor índice de mortalidade infantil no ano passado, com 10,3 óbitos por mil nascidos vivos, seguida por Araraquara, com 10,7, e Presidente Prudente, com 11,0. Na comparação com 2006, Presidente Prudente também se destacou por registrar a maior queda da mortalidade infantil em apenas um ano: 18,7%. Normalmente, quanto mais baixo o índice, mais lenta costuma ser sua redução.
"Constantemente o Estado tem diminuído seus índices de mortalidade infantil, o que comprova o acerto das políticas de saúde pública desenvolvidas em parceria com os municípios nos últimos anos. Não é natural haver óbitos de crianças. Por isso vamos trabalhar para reduzir ainda mais a taxa de 2008", afirmou o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.