Será transportado ainda nesta terça (24/06) de Manaus para Curitiba (PR), em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), o corpo do capitão do Exército Marco Aurélio da Silva Martins, um dos passageiros do helicóptero do Exército que caiu na segunda (23/06) perto do Aeroporto de Tefé, a cerca de 500 quilômetros de Manaus.
O corpo do militar chegou a Manaus por volta das 10h30 ; horário de Brasília ; e foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade, onde aguarda liberação.
O capitão Marco Aurélio da Silva Martins era carioca, casado e tinha 31 anos. Entrou no Exército em 1996 e atualmente servia no 4º Batalhão de Aviação do Exército, em Manaus. Segundo o Comando Militar da Amazônia (CMA), ele pilotava esse modelo de aeronave há mais de 5 anos e tinha mais de 700 horas de vôo de experiência.
Além do capitão, que pilotava o helicóptero, também estavam a bordo os militares Marcos Silva Almeida, Paulo Cavalcante de Araújo Filho e os sargentos de aviação Ronicley Lopes de Arruda e Fábio Wellinton de Oliveira.
O Comando Militar da Amazônia informou, em nota, que após ser retirado da aeronave Marco Aurélio não resistiu aos ferimentos, mesmo tendo passado por sucessivas tentativas de reanimação feitas pelos outros tripulantes, que eram especialistas em busca, resgate e salvamento.
Os outros quatro militares que ocupavam a aeronave não sofreram ferimentos e foram atendidos no Hospital de Guarnição de Tefé. Todos já estão em Manaus.
As razões que levaram à queda do helicóptero ainda não são conhecidas. As investigações para apurar o acidente estão à cargo do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do Exército (Sipaex).
O helicóptero tipo Pantera, que transportava os militares de Tabatinga para Tefé, foi fabricado na França na década de 90. Modelos idênticos também fazem parte da frota de aeronaves da Brigada de Aviação do Exército em Taubaté (SP) e em São Paulo.
O CMA informou ainda que o trabalho de apoio às missões de apoio à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) na região do Vale do Javari e também as ações militares subsidiárias e humanitárias na Amazônia não serão interrompidas.