O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a condenar a participação de militares na morte de três jovens, no último fim de semana no Rio de Janeiro, e disse que o governo vai trabalhar na reparação às famílias das vítimas. "Nós agora precisamos trabalhar para dar justiça às famílias. O estado tem que fazer reparação", afirmou. Os jovens do Morro da Providência foram entregues por militares que faziam segurança às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a traficantes do Morro da Mineira
"O que aconteceu foi uma coisa abominável não está na cabeça de pessoa normal o que aconteceu. Não é possível que três jovens inocentes sejam vitimados de um ato que eu diria insano, de uma pessoa que estava lá para colocar ordem", ressaltou. Lula disse que vai conversar com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que está retornando da Alemanha, e com ministros para ver o que é possível fazer ainda sobre este caso.
O presidente disse que as obras do PAC na Providência vão continuar, porque elas darão condições de melhoria à população. Segundo o presidente, se necessário, o Exército sairá do Morro da Providência. "Mas isso vamos discutir com calma, para não tomar nenhuma atitude precipitada. Não é por causa de um erro gravíssimo, abominável que a gente tem de tomar medidas precipitadas", afirmou.