A partir de agora, para padronizar a nomenclatura usada pelos movimentos sociais e pelo governo, junto com o padrão usado no resto do mundo, em lugar do GLBT, a sigla passa a ser LGBT: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais. Essa foi a decisão tomada neste sábado (07/06) durante 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
A diferença pode parecer pequena, mas para o grupo a mudança também significa dar maior destaque para as reivindicações das mulheres lésbicas. ;Também coloca a questão da mulher lésbica como protagonista desse processo, prioriza e dá maior visibilidade à questão das lésbicas. Isso é importante;, explica o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis.
Além da plenária, o sábado foi de atividades nos grupos de trabalho por setor, que votaram todas as propostas que devem ser incluídas na Carta de Brasília. O documento vai ser discutido na plenária final, neste domingo (08/06).
Reis explica que o documento final serve ;para que todo mundo possa ler e discutir cada proposta e termos o Plano Nacional de Políticas Públicas, que é o nosso grande objetivo, e aí constituir o Conselho Nacional de Políticas Públicas para LGBT, para que possa fazer o controle social das políticas;.
Segundo ele, a previsão é que os trabalhos se prolonguem por boa parte da noite, já que o texto vai ser discutido ponto a ponto.