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Caso Isabella: Sanguinetti diz que não houve asfixia

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São Paulo - O médico-legista alagoano George Sanguinetti, contratado pela defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados pela morte de Isabella Nardoni, disse que provará que a menina não foi asfixiada antes de ser jogada pela janela do 6º andar, na noite de 29 de março. "Não existe asfixia sem marcas externas na região cervical. É só fazer o teste. Aperte delicadamente o pescoço de alguém e veja a reação do organismo. Imagine com muita força" O casal está preso preventivamente desde o dia 7. Na segunda-feira, Sanguinetti apresentará o seu parecer. Apesar de seus argumentos favoráveis à defesa do casal, ele se diz isento. "Fui contratado para analisar os autos, não para defender ninguém. E também não tenho elementos para levar uma terceira pessoa à cena do crime", disse. O médico pedirá aos 'colegas de São Paulo', que façam algumas retificações. "O que está fundamentado no trabalho da perícia é a defenestração, ou seja, a criança foi atravessada pela tela protetora e jogada. Até aí, tudo bem, mas a esganadura e as agressões não estão fundamentadas", disse. Um dos questionamentos do legista é a falta do teste para verificar presença de resíduos de pele debaixo das unhas. Segundo o perito, a afirmação de que Isabella foi esganada é fantasiosa. "Vem com essa ilação de que a criança sofreu esganadura, asfixia, perdeu a consciência, a circulação ficou lenta. Isso é novela. Não conseguiram provar. Nenhum perito pode dizer que a pressão subiu ou desceu, que a consciência diminuiu. Isso não existe. Tem de provar."