O laudo pericial que determinará a causa da explosão que matou dois trabalhadores na mina de carvão mineral Novo Horizonte, em Lauro Muller, no sul de Santa Catarina, tem prazo de 10 a 30 dias para ser concluído. Nesta quarta-feira (7) quatro peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) permaneceram no interior da mina por seis horas e praticamente descartaram a possibilidade de a explosão ter origem em falhas presentes nos equipamentos - principalmente nos cilindros de gás utilizados pelos mineiros durante o turno de trabalho. "Coletamos vários vestígios que merecerão uma análise profunda, porém precisamos confrontar os dados para emitir um parecer final", informou André de Farias, gerente do IGP de Santa Catarina.
Segundo Farias, os peritos buscarão determinar a dinâmica do que aconteceu através de vestígios e com isso afirmar se o acidente foi provocado por um ato criminoso, dano nos equipamentos ou até mesmo uma manifestação natural, ou seja, proveniente do acúmulo e a concentração de gás (possivelmente metano) em algum ponto das galerias de extração mineral. "Cabe analisar vários elementos", afirmou Farias que, além da companhia de mais três peritos do IGP, também teve ao seu lado um representante do sindicato dos mineradores e um representante da Mineradora Catarinense, proprietária da mina