O professor Luís Palhano Loiola, de 40 anos, vice-diretor da Faculdade de Educação de Crateús, a 345 quilômetros de Fortaleza, foi encontrado morto, em casa, com um corte na garganta e 20 perfurações nas costas. Um lençol estava amarrado ao pescoço dele. A polícia acredita que o professor tenha sido vítima de crime passional.
Loiola tinha o título de doutorado e era autor de artigos e pesquisas contra manifestações homofóbicas. Ele morava com uma irmã, no bairro Planalto, considerado de classe média alta. Segundo a polícia, a irmã costumava chegar à noite, mas não havia dormido em casa de quarta para quinta-feira, quando a polícia acredita que tenha ocorrido o assassinato.
O corpo do professor foi encontrado por dois colegas da faculdade. Eles haviam marcado com Loiola uma viagem por municípios vizinhos durante o feriado do Dia do Trabalho.
De acordo com a perícia, Loiola foi morto no chão da sala. Outro lençol foi usado para cobrir o corpo. Uma faca lavada, mas ainda com vestígios de sangue foi encontrada em cima da pia.
Ainda segundo a polícia, o assassino teria levado alguns objetos da casa na tentativa de simular um latrocínio (roubo seguido de morte). Os investigadores acreditam que seja apenas para despistar, uma vez que outros bens foram deixados para trás - como uma moto que o professor usava como meio de transporte.