Jornal Correio Braziliense

Brasil

Reconstituição do caso Isabella confrontará depoimentos e provas

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Será realizada na manhã deste domingo (27/04) a reconstituição da morte de Isabella Nardoni, de 5 anos, asfixiada e jogada da janela do 6º andar do edifício London, na zona norte de São Paulo, em 29 de março. Foram convocados para o procedimento, último passo da polícia antes do encerramento do inquérito, os dois indiciados pelo homicídio, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina, e cinco testemunhas, moradores do London. O objetivo dos peritos do Núcleo de Crime Contra a Pessoa do Instituto de Criminalística (IC), que conduzem a reconstituição, será confrontar as informações dos depoimentos com as provas testemunhais e físicas do crime. Serão contrapostas versões, para que os investigadores avaliem tecnicamente o que, na prática, é plausível ter acontecido na noite do crime Compõem a equipe do IC desenhista, fotógrafo, peritos e um médico legista. Eles usarão programas de computador, câmera fotográfica, filmadora, trena, decibelímetro (para medir ruídos) cronômetro e um manequim articulado Devem comparecer ao London também os delegados responsáveis pela investigação do crime, Calixto Calil Filho e Renata Helena Pontes, do 9º Distrito Policial, e o promotor de Justiça que acompanha o caso, Francisco Cembranelli. A Polícia Científica não divulgou o horário de início e término dos trabalhos, mas a previsão é de que a reconstituição dure desde manhã até a noite. Haverá simulações no interior do prédio e do apartamento de onde Isabella foi jogada e na parte externa do prédio Desde sexta-feira, policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) fazem a segurança do entorno do residencial London. Hoje, o contingente de policiais militares e civis no local pode chegar a cem homens, segundo o delegado da 4ª Seccional Norte, César Camargo. O objetivo é evitar tumultos como os que aconteceram na 9ª DP, quando depuseram integrantes da família Nardoni