Uma parede de um hospital de São Paulo apresentou uma rachadura possivelmente provocada pelo terremoto que atingiu o país na noite desta terça-feira. Um tremor de terra que atingiu 5,2 graus na escala Richter foi registrado a 270 km de São Vicente, no litoral paulista. Além da Grande São Paulo, o terremoto foi sentido em Santa Catarina, no Rio e no Paraná.
Uma rachadura de cerca de um metro surgiu em uma das paredes da área administrativa do pronto-socorro do Hospital Estadual da Vila Alpina (zona leste). O setor, que fica no segundo andar do prédio de seis andares do hospital, é freqüentado somente por funcionários. Uma servidora do hospital viu o momento em que a rachadura apareceu na parede.
De acordo com a enfermeira supervisora Célia Regina da Silva Sales, o local foi interditado pelo Corpo de Bombeiros. Engenheiros da Defesa Civil e do hospital foram acionados para verificar a rachadura.
Segundo a enfermeira, os pacientes que estavam no hospital não sentiram o tremor de terra.
Em São Paulo, nenhum outro incidente foi registrado, de acordo com os Bombeiros e Defesa Civil.
Em 14 de novembro, outro tremor foi sentido em várias áreas da cidade, onde alguns edifícios foram esvaziados. O tremor foi reflexo de um terremoto ocorrido no Chile poucos minutos antes.
No ano passado, o Brasil registrou também a primeira morte causada por tremores de terra. Um terremoto de 4,9 graus na escala Richter atingiu a comunidade rural de Caraíbas, em Itacarambi, no norte de Minas Gerais. Todos os 76 imóveis da localidade sofreram algum tipo de avaria e uma menina de cinco anos morreu.
No dia 5 deste mês houve um terremoto atingiu a região de Sobral, no norte do Ceará. O tremor atingiu 3,9 graus na escala Richter, de acordo com o laboratório de sismologia da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Outro tremor no dia 29 de fevereiro também atingiu a região, fazendo com que moradores