O ex-senador e deputado federal Aécio Neves (PSDB) já morou na casa invadida e assaltada na QL 22 do Lago Sul na tarde da última segunda-feira (9/5). A residência de dois andares foi alvo de um grupo criminoso. Com uma arma de airsoft, os assaltantes renderam uma família e levaram o carro e mais de 30 objetos, incluindo relógios e óculos de marca.
Aécio Neves morou na mansão entre 2015 e 2017. Com 2,5 mil metros quadrados, o imóvel situado em área nobre do DF vale mais de R$ 8 milhões e o aluguel pode chegar a R$ 30 mil por mês. Luxuosa, a mansão despertou os olhares de quatro criminosos, que entraram na casa e abordaram um casal e quatro empregados.
A reportagem foi atualizada às 16h36 de 11 de maio de 2022, pois informava que a mansão pertenceu a Aécio Neves. A assessoria do deputado explicou, no entanto, que ele apenas alugou o imóvel para a família, "mas jamais foi proprietário do mesmo".
O assalto ocorreu em plena luz do dia. Por volta de 13h30, o grupo entrou anunciando o roubo e trancou as vítimas em um quarto perto da garagem. Em uma ação rápida, eles fizeram um “limpa” e levaram dois notebooks, uma lente de máquina, dois tablets, sete óculos de marca, um Ipad, três relógios, uma caixa de som, além de carteiras, roupas, boné e uma mala.
Delegado à frente do caso, Renato Fayão, adjunto da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), conta que os assaltantes obrigaram ainda a família a transferir R$ 10 mil por meio do PIX. Após o roubo, os suspeitos fugiram em um Pálio vermelho, de propriedade deles. O carro foi visto por policiais militares cerca de duas horas depois do roubo, na QI 17. Durante a perseguição ao veículo, os PMs deram ordem de parada, mas sem sucesso. Os suspeitos desceram do carro e fugiram a pé para uma área de mata.
No automóvel, os PMs encontraram os objetos roubados, que foram restituídos às vítimas. “Paralelamente, um dos assaltantes, que dirigia em alta velocidade com o veículo subtraído da vítima, colidiu contra um Gol, que era conduzido por um senhor de 80 anos”, explicou o delegado.
Prisão
Após o acidente, o criminoso também fugiu. No entanto, por volta das 16h, militares da Aeronáutica entraram em contato com a 10ª DP informando que um homem em atitude suspeita teria sido encontrado perto de uma área militar. Aos militares, o rapaz alegou que teve uma “pane seca” no carro e chegou a pedir ajuda. Mas, ao ver a viatura, passou a simular embriaguez e fornecer diversos nomes.
Os policiais civis foram até o local e identificaram o jovem, de 26 anos. “Na busca pessoal, encontramos um colar subtraído de uma das vítimas do assalto”, acrescentou o delegado. Na DP, o homem foi reconhecido por quatro pessoas como o autor do assalto. A PCDF segue com as investigações para localizar os outros três criminosos.