Um dirigente de alto escalão do Hamas afirmou nesta sexta-feira (18) que o grupo islamista palestino "não pode ser eliminado" com o assassinato de seus comandantes, mas se negou a confirmar a morte de seu líder Yahya Sinwar, anunciada na quinta-feira (17/10) por Israel.
"Parece que Israel pensa que matar nossos líderes significa o fim de nosso movimento e da luta do povo palestino", declarou à AFP Basem Naim, membro do gabinete político do movimento.
"O Hamas é um movimento liderado por pessoas que buscam a liberdade e a dignidade, e isso não pode ser eliminado", acrescentou.
Em um comunicado, ele também fez referência aos ex-líderes do movimento islamista palestino assassinados por Israel e afirmou que suas mortes tornam "o Hamas cada vez mais forte e mais popular".
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