Em meio a instabilidades futebolísticas e institucionais, o Santos vê um futuro próximo em alerta. Dito sinal, entretanto, independe da derrota por 3 x 1 para o Palmeiras no último sábado (4/2), desmascarando, mais uma vez, a situação vivida na Baixada Santista. O início preocupante em 2023 demonstra a necessidade de reação para evitar marcas negativas e inéditas na história do clube.
O arranque da temporada marca, para além dos cinco jogos seguidos sem vitória no Campeonato Paulista, com a proximidade à zona de rebaixamento, um sinal nada desejado dos lados da Vila Belmiro. A equipe de Odair Hellmann é a lanterna entre as campanhas estaduais de todas as formações participantes do Brasileirão.
Não bastasse o pior começo de temporada desde 2008, a projeção aponta a terceira temporada seguida lutando contra o rebaixamento em São Paulo e a continuidade perturbadora de maus resultados na Série A nacional. Com a expectativa de aumento no nível com os gigantes ascendidos da segunda divisão, a realidade do Alvinegro Praiano segue sendo uma incógnita nas quatro linhas.
Bagunça no litoral
Sem sombra de dúvidas, o fator fundamental da crise santista é a organização diretora. Antes mesmo do impeachment de José Carlos Peres as coisas não caminhavam bem. A questão financeira, apesar da enorme quantia em vendas de peças para o exterior como Lucas Veríssimo, Rodrygo e outros, não conseguiram sustentar a balança e manter o nível das peças de reforço.
Seguido à crise institucional, a falta de sincronia entre a cúpula gestora e as várias comissões técnicas complicaram a má fase do Leão do Mar. Um acerto sortudo com o exigente Jorge Sampaoli e com Cuca aliviaram nos resultados, com os vices do Brasileiro de 2019 e da Libertadores de 2020.
Entretanto, o círculo vicioso não cessou na Baixada e o Santos teve uma queda nos certames a disputar, passando, inclusive, a ter resultados penosos na própria Copa Sul-Americana. O Peixe está classificado para a competição secundária do continente com o tímido e atual 12º lugar na Série A de 2022, a dez pontos da zona da degola.
*Estagiário sob supervisão de Victor Parrini
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