O planetário de Brasília completou ontem 20 dias de funcionamento após 16 anos fechado e várias promessas de inauguração. Com quase 600 visitas diárias, o espaço recebeu, no período, cerca de 7 mil pessoas e conta com sessões extras para atender os curiosos e os amantes da astronomia e do universo. Mesmo assim, ainda faltam detalhes para a plena operação do local, como aponta a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Embora o projeto conte com a consultoria e a participação de astrônomos, ainda não há profissionais da área na sala da cúpula apresentando as constelações e os planetas à plateia. As exibições se restringem a um documentário sobre as origens do universo. O espaço reservado para um café continua fechado.
Leia mais notícias em Cidades
O Correio Braziliense acompanhou a sessão do último sábado e a reação do público às imagens tridimensionais. As imagens foram reproduzidas pelo equipamento de última geração Power Dome. O equipamento de projeção da abóboda celeste, o SpaceMaster, adquirido na década de 1970, está pronto para funcionar, mas só será ligado nas apresentações com acompanhamento de astrônomos. Mesmo com uma exibição mais simples, os espectadores se surpreendem com o espetáculo.
Ele começa citando o principal idealizador da teoria da origem das espécies, o inglês Charles Darwin. Em seguida, os visitantes são levados para conhecer o fundo dos oceanos e as estrelas. Na sequência, o documentário avança até a formação da Terra, passa pelos dinossauros e segue até os dias de hoje, além de viajar pelo sistema solar e mostrar as luas de Júpiter.