Cidades

Delegada pede quebra de sigilo telefônico de mulher que atropelou casal

Pedido precisa de avaliação do Tribunal do Júri, que é responsável pelo caso. A acusada de atropelar casal no Lago Norte continua internada em estado grave

Lucas Vidigal - Especial para o Correio
postado em 19/02/2018 11:54

De acordo com a delegada, o celular pode indicar as circunstâncias anteriores à tragédia

A motorista que atropelou e matou um casal de idosos, em janeiro, pode ter o sigilo telefônico quebrado. A delegada responsável por comandar as investigações sobre a tragédia, Mônica Ferreira, espera a confirmação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) para pedir aos policiais civis que analisem o conteúdo do aparelho de Luciana Pupe Vieira, 46 anos. Ela continua internada em estado grave em um hospital particular de Brasília.

De acordo com a delegada, o celular pode indicar as circunstâncias anteriores à tragédia. "Vamos saber onde ela estava e se falava ao telefone ", explicou Mônica Ferreira, delegada-chefe da 9; Delegacia de Polícia (Lago Norte), ao Correio. A titular da DP afirmou, ainda, que espera resultado de exame de amostras para prosseguir com as investigações. Segundo a família de Luciana Pupe, a e pode ter sofrido uma crise ao volante.

Até o momento, o TJDFT aguarda liberação das decisões do Tribunal do Júri, responsável pelo caso, para confirmar a quebra do sigilo do celular de Luciana.

Mulher responde por dolo eventual

Luciana responderá por , porque os investigadores entenderam, até o momento, que a motorista assumiu o risco de matar. Segundo laudo da Polícia Civil, ela trafegava a 140km/h no momento em que atingiu os servidores públicos aposentados Evaldo Augusto da Silva, 75 anos, e Dulcineia Rosalino da Silva, 72.

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