Representantes do Sindicatos dos Policiais Civis do DF (Sinpol) se reuniram na manhã desta terça-feira (1;/9) com o vice-governador do DF, Renato Santana, e o diretor geral da Polícia Civil, Eric Bessa. Durante a assembleia, que ocorreu nesta tarde, a direção do Sinpol explicou à categoria que a assessoria técnica financeira do governo alegou não poder assinar a isonomia da Polícia Civil com a Federal em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A posição do governo foi duramente criticada por representantes do Sinpol e por aproximadamente 1,5 mil policiais civis que participaram da assembleia. Segundo o diretor geral da entidade representativa da categoria, Rodrigo Franco, o Fundo Constitucional independe da LRF.
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[SAIBAMAIS]Além da isonomia entre a PCDF e a PF, a categoria pede a nomeação dos aprovados no último concurso público. Franco ressaltou um déficit de servidores de 47%. Existem, hoje, 4,7 mil agentes ativos no quadro da PCDF. O GDF nomeou 28 aprovados, mas o Sinpol exige a contratação de outros 427 que já fizeram o curso de formação e aguardam serem chamados.
A categoria pede, ainda, instituição de norma para remoção dos policiais civis de delegacia. O Sinpol alega que hoje as regras de transferência dos agentes de unidades policiais atendem a critérios subjetivos e não objetivos. Os servidores ainda almejam restruturação da carreira em razão da defasagem salarial.
Os policiais civis entraram de greve na manhã desta terça-feira por tempo indeterminado. O Correio flagrou durante a manhã piquetes na porta da 3 Delegacia de Polícia (Cruzeiro). As unidades só estão registrando ocorrências de crimes graves, como homicídio, latrocínio, estupro e sequestro relâmpago.