Cidades

"Ele está vivo", diz delegado sobre homem desaparecido há 165 dias no DF

Delegado responsável pela investigação do desaparecimento de Antônio Pereira e o secretário de Segurança afirmam que o homem ainda pode ser encontrado. Eles participaram ontem de encontro com a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal

postado em 06/11/2013 06:02


A mãe de Antônio, Felícia (D), e os filhos Silvestre e Rosalina: Apesar de terem passados 165 dias desde o desaparecimento do auxiliar de serviços gerais Antônio Pereira de Araújo, 32 anos, as autoridades públicas envolvidas na investigação do caso acreditam que ele esteja bem. ;Ele está vivo, ele está vivo;, reafirmou o chefe da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS), Leandro Ritt, por volta das 15h de ontem, pouco antes de participar de encontro com a família do desaparecido, representantes da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal e o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Antônio foi visto pela última vez com vida depois de ser detido por policiais militares de Planaltina.

Sem entrar em detalhes, Ritt destacou que todas as diligências necessárias foram realizadas. ;Tudo já foi feito;, garantiu. Em relação aos cinco meses de investigação, o delegado classificou como ;um tempo aceitável;. Mas a família reclama da falta de informações. Na reunião de ontem, a mãe de Antônio, Felícia Pereira de Araújo, 70 anos, e quatro filhos queriam saber se houve diligências, como quebra de sigilo telefônico, rastreamento de viaturas e câmeras.

Depois de quase duas horas de reunião a portas fechadas, a senadora Ana Rita (PT-ES), presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, deixou a Secretaria de Segurança com a cópia do inquérito da Polícia Civil. ;Nós pedimos por mais celeridade. Eles nos disseram que estão fazendo a quebra do sigilo telefônico. Poderia ter sido mais ágil. Não tenho como avaliar, pois não sei das demandas da polícia do DF, mas, no meu entendimento, em um caso como esse, deveria ter mais agilidade;, cobrou a parlamentar. ;Eles (os familiares) precisam ter respostas. E com urgência. Não podem ficar sem saber o que está acontecendo. Não podem ficar na dúvida se o Antônio está vivo ou não.

A demora para solicitar provas técnicas e desvendar as circunstâncias do desaparecimento é considerada ;normal; pela Secretaria de Segurança Pública do DF. O secretário Sandro Avelar disse que algumas informações precisam ficar em sigilo para não atrapalhar a apuração. ;As investigações em muitos aspectos são sigilosas para que não haja prejuízo. Não se trata de ocultar nada;, alegou. Avelar acrescentou que o caso precisa ser tratado com cautela. ;A gente tem que respeitar o tempo das investigações. Estamos tratando desse caso com muita seriedade e nenhuma hipótese está descartada."

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