Comércio exterior

Brasil se declara livre de febre aftosa sem vacinação

Segundo Alckmin, a partir da autodeclaração será possível abrir novos mercados para exportação: "Isso vai acessar mercados mais exigentes"

O vice-presidente afirmou que, a partir da autodeclaração, será possível abrir novos mercados para exportação -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
O vice-presidente afirmou que, a partir da autodeclaração, será possível abrir novos mercados para exportação - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O Brasil se autodeclarou um país livre de febre aftosa sem vacinação e buscará o reconhecimento do status pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O anúncio da evolução da situação sanitária foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ao lado do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no anexo II do Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (2/5).

Segundo Alckmin, a partir da autodeclaração será possível abrir novos mercados para exportação. “Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, que é um estágio extremamente elevado de sanidade animal e de boa defesa agropecuária”, destacou.

“Isso vai elevar o preço das exportações e acessar mercados mais exigentes. Agora vamos trabalhar para ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal”, completou.

A última ocorrência da doença em território nacional foi em 2006, seguida da implementação de zonas livres, que deram sustentação ao destaque do país como líder mundial no comércio de proteína animal, em bases sustentáveis.

Ao erradicar a febre aftosa e se consolidar como país livre da doença sem vacinação, o Brasil fortalece sua posição no mercado internacional, aumentando a confiança dos consumidores e dos parceiros comerciais na qualidade e na segurança dos produtos de origem animal brasileiros.

O ministro da agricultura considerou o processo como a entrada do Brasil em um “um grupo de elite sanitária mundial”. “É muito mais difícil se manter nessa elite. Com toda a dedicação, com os estados, todo o sistema, envolvidos, vamos atingir mercados muito exigentes, mas muito recompensadores”, disse. “Vamos poder vender para Japão, Coreia do Sul, que são mais remuneradores e poucos países podem acessar”, completou.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 02/05/2024 23:19
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação